terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Qualquer Coisa


Janelas distantes,
Apartamentos acesos,
Sonhos tão parecidos com os meus.

Luz amarela na sala,
Vultos em meio às sombras,
Miragens de uma noite silenciosa.

Sob tetos de vidro,
Ruas interditadas,
Vazias no seu jeito de ser.


A esperança sobrevivente,
O gosto do beijo eternizado,
Fantasmas que vão e vêm.


Lágrimas contidas,
Vontade de chorar...
Por qualquer coisa,
Qualquer coisa...

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