Longo fim do dia,
Pôr do sol em meio às nuvens.
Ando a procurar algo que ainda não sei,
Sem entender as coisas que não têm explicação.
Será que a noite desistiu de mim?
As ruas se tornaram o meu deserto.
Eu caminho sedento por respostas,
Sem estrelas, sem um norte sequer.
Carrego nos ombros a minha inquietação,
Encontro um espelho em cada esquina.
Que refletem o meu desencanto,
Com o mundo, com esse cara que eu não sou.
Ser você mesmo, estar e viver na essência é algo quase impossível, mas o fato de reconhecer que esse EU que se apresenta aqui fora não é o seu EU verdadeiro, já é uma vitória.
ResponderExcluirgrande beijo no seu coração
Nossa, o que só a (e à ;) noite traz e o que ela faz a nós, poetas, não? Lindo poema!
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