Pelas frestas da janela
Desbotada, cansada, exausta
Nuvens espessas
Labirintos intransponíveis
A solidão impera soberana
O tempo não passa
Arrasta-se no silêncio
Sem pressa, apenas fica
Tortura sem dar chances
Sem razão até.
Esses dias em que não te vejo são assim...
Chuva escorrendo na janela,
Dor que parece não ter fim
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