sábado, 14 de maio de 2011

Na fronteira

foto: rodrigo elste
Andando pela rua das portas,
Deparei-me com um rio.
Uma fronteira imaginária,
Um belo cartão postal.

Suas águas eram calmas e serenas,
E despertavam em mim sentimentos, sensações.
A brisa era fria, mas me confortava,
Eu caminhava sem parar.

Nosso encontro não havia acontecido,
No cinema, nenhum filme em cartaz.
Nosso amor estava como as ruínas da enfermaria,
Um teatro sem espetáculo, sem esperança.


*Do livro Poemas Urbanos, Editora Alcance, 2009

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