De quem vê
De quem crê
De quem brilha
Do público que assiste
Da contracultura que resiste
O palco é do músico
Do poeta que escreve torto
Na profundidade das palavras certas
Do ator que interpreta o seu próprio amor
Da bailarina que baila, como baila...
O palco também engana
Também confunde
O coração de quem ama
A arte de verdade
Mas jamais será de quem o compra
De quem faz dele o seu próprio altar
O palco não precisa de teto
Pode ser em qualquer esquina
No banco da praça
Na calçada de quem passa
Em transe no fluxo da multidão
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