segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Infortúnio




O silêncio de novo
Ouço luzes e vultos sangrentos
Os mesmos operários do medo
Que assolam o meu quarto de estar

O infortúnio trouxe o desalento
Paredes vestidas de luto na esquina
Fotografias marcadas e cartas rasgadas
Jogadas no lixo
Pela janela do quarto andar

[ilusão

O fim como começo
O mundo inteiro do avesso
Girando sem parar

Nenhum comentário:

Postar um comentário