quarta-feira, 6 de março de 2013

Sem saída

Foto: Juliana Charnaud


Teu corpo
Extensão do meu vício
Caloroso artifício
Onde deito a minha insignificância

Essa ânsia
Estancada por tua presença
Queima com o fogo da inclemência
Subindo as paredes do quarto

E eu farto
Por não me conhecer direito
Entrego a ti o meu peito
E as rédeas da minha vida

Sem saída
Assim eu quero ficar.

2 comentários:

  1. Um belo poema em que quem ama faz das fraquezas forças para conquistar a amada. Ai amor a quanto obrigas!
    Abraços.
    M. Emília

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