quarta-feira, 10 de abril de 2013

Na casa da minha infância

Foto: Alberto Blank


Na casa da minha infância
O horizonte era sem tamanho
Os cerros entornavam sonhos
E o tempo corria muito menos
Ao fundo tinha um arroio
Ao lado
Uma grande figueira
Na casa da minha infância
As estações eram verdadeiras
Não existia a solidão
Nem muros, grades ou cercas.

2 comentários:

  1. Acho que dividíamos o mesmo quintal.
    Moramos em uma casa de quintal grande e repleto de fruteiras. Próximo a porta da cozinha tinha uma figueira que nas comíamos figo na árvore mesmo.
    Beijos!!

    ResponderExcluir