Foto: Daniel Giannechini |
por vezes te vejo lagoa
e o tempo voa sem pressa
vinho, junho
fogo, conversa
paisagem inquietante
vento no frio
por outras eu perco o horizonte
sinto-me distante
só vejo casas e prédios por perto
deserto de água e de céu
retrato digital
tão efêmero quanto vil.
Estou cada vez mais convencido que Pelotas tem uma cena literária fuderosa.
ResponderExcluirDei uma espiada no teu blog e curti! Se este "fuderosa" for no bom sentido, pode ter certeza meu amigo Caju! É uma cena poderosa e a fude! Seja bem vindo! Abraço.
ResponderExcluir"Efêmero" é uma palavra linda.
ResponderExcluirComo todo poema...
Beijo