vivo por conta de um acaso destino
sobrevivo sob as garras de um algoz predador
respiro com a certeza de não estar sozinho
caminho sempre o lado do meu temor
carrego nos ombros escombros de histórias
dirijo a minha vida com ficção
não fico pendurado em doces memórias
nem trato o futuro como uma opção
o meu mundo está no agora que se repete
na esquina que muda a cada segundo
na beleza de um solo de trompete
e na incerteza do olhar de um vagabundo
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