A solidão dos minutos se arrasta,
No fundo falso da paciência remota.
Onde mora minha certeza pálida,
Fétida ilusão de ter e não ser.
Eu sou o que o espelho dita,
Meu guia é um relógio falsificado,
Que fica pendurado na parede do quarto,
Junto dos meus diplomas e certificados de coisa nenhuma.
A hipocrisia, a anestesia de uma geração,
Que se encaixota em padrões pré-fabricados.
E se esconde atrás de rótulos,
Usando indiscriminadamente máscaras de pau.
Eu tenho amnésia crônica,
Vivo vendado pelo capitalismo ditador.
A TV é o pendulo da hipnose de massa,
Que amassa qualquer esperança de um futuro melhor.
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