domingo, 22 de maio de 2011

O novo do velho



Escrevo pelos corredores
E percorro
Pelos quatro cantos
A tua geografia

Sinto que o vazio
Agora preenche
E que o passar do tempo

[Transforma

Os dias frios
Um novo poema
De um velho poeta
Que ainda não cansou de morrer

[Sozinho

Penetram na carne cansada
Cicatrizam o papel
Na mesa da sala

Um comentário:

  1. Linda poesia. Morrer como mergulhar nas águas profundas do inconsciente e trazer suas imagens através de imagens poéticas... O renascer do poeta! Meus parabéns.

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