foto: Daniel Moreira |
É madrugada
O silêncio e sua amplitude
Agora pesam um pouco mais
Possíveis almas vagantes
Circulam pela rua
Eu já não conto estrelas
Aprisionado nessa insônia
A todo instante
Eu questiono
E respondo
Em tom decadente
Como se fosse suficiente
Apenas
Esse respirar palpitante
São quase quatro horas da manhã
E o relógio da sala parou.
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