foto: Juliana Charnaud |
Foi um tempo em que a poesia
Entre idas e vindas
Noites e dias
Sobrevoava os escombros
Indiferente a qualquer possibilidade
De um desfecho sem marcas
Foram cicatrizes e farpas
Varando ruas sofridas
Cruzando os bares da vida
Dormindo em calçadas vazias
Sonhando pelas esquinas
Tatuadas no antebraço esquerdo
E de todo aquele medo
De te perder e me curar
Restou...
A distância irreversível
E essa dor insuportável
E terminal.
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