Foto: Alexandre Neutzling |
O agora quer que volte
O ontem antes que outrem
Não suporte tamanha solidão
O agora é poesia
É presente que não se ganha
É realidade que há pouco não existia
Fruto da concepção
E da produção baseada em baseados reais
Talvez não tenhamos mais
Noites impares como desafeto
Nem tetos de estrelas
Em noites de lua cheia
Perdemos o medo da chuva
Mas padecemos na covardia
De viver acuados entre paredes
Que nem ao menos respiram
Mas que pouco a pouco despertam
Em alguns poucos
O desejo por uma liberdade
Que ainda não pode ser compreendida
Pela sociedade da hipocrisia
Composta por indivíduos individuais
Seres ditos humanos
Que vivem de planos futuros
E não passam de reles mortais.
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