sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O tempo de cada um

Foto: Raul Garré

Soam as sirenes das fábricas
Muitos estão a postos
E olham o relógio
Sem pensar
Atrás das regras de convivência e de conduta
Uma vontade filha da puta
De ir embora
De que chegue logo a hora
De que chegue a bendita sexta-feira
Que coisa!
Talvez eles não percebam
Que junto das horas que se vão em correnteza
Vai a vida se esvaindo em tanta espera
Mascarada por planos e sonhos
Que jamais irão se realizar
E alguns ainda reclamam
No alto da sua inconsciência
Que a vida passa muito depressa
Também pudera
Vivemos a era da hipocrisia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário