que bom seria
se o tempo voasse
sem os ponteiros nas asas
que a vida corresse
com tantos anos nas costas
e que os filhos crescessem
livres do medo de errar
que bom seria
se a maturidade chegasse
como cada primavera
que o perdão permanecesse
independente de quem erra
e que o amor não fosse mais
uma simples moeda de troca
que bom seria
uma paixão a moda antiga
sem as correntes
as divisas e o preconceito
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