Chove na minha janela
Escorre água pela vidraça
Num choro copioso
Por uma dor de desamor
Cubro os espelhos
Pra não vê-la em meus olhos
Isolo pensamentos
Pra não lembrar mais nada
Mas o tempo lá fora não dá trégua
E essas lágrimas criadas
Nutridas pela sua ausência
Derramam-se feito cachoeira
Ao ouvir o som da chuva
E lembrar o gosto do céu
De sua boca molhada.
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