sábado, 3 de setembro de 2011

Noturno




Noite lenta
Madrugada fria
Não foram palavras
Nem esquinas
Ficou pra depois

Cada um com sua solidão
Com seu coração
Que por vezes pensa que sabe o que faz
Mas não sabe

Uma taça de vinho apenas
Um cinzeiro cheio de pontas
E um livro
Sem autógrafo...

Sem dono

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