quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Tempo horizontal




Faz tempo
Que o teu jeito me consome
Horas ao telefone
Dias olhando o horizonte
Minutos beirando a eternidade
Quando improviso contigo
Dizendo sem querer teu nome
Faz tempo
Que tua beleza me inflama
Procuro por aí teu rosto
Nas entrelinhas do mês de agosto
Revirando os lençóis da cama
Num velho poema que reescrevi
Pra ti
Faz tempo

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