quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Prévia



Não há murmúrios
Nem sussurros
Tudo silenciou
Os barcos do porto repousam
A maré mudou de sentido
E a lua desapareceu
Entre os prédios da baixada

As taças de vinho
Sedentas por mais
Refletem o último suspiro
Das brasas que ainda respiram
Na lareira de ferro

A luz da cabeceira
Faz a penumbra derradeira
E dá quase como certeza
Que o fim de tudo
Pode ser a prévia
Do que virá depois

Nenhum comentário:

Postar um comentário