foto: Raul Garré |
Vou de encontro
Sem saber aonde
E até quando pode
Durar esse curta-metragem de amor
Vou deslizando
Na leve brisa
Na densa bruma
Na esperança de ver-te
A me ver também
Caminho por entre as ruas
Daquele porto
Onde quase ninguém aporta
Onde a cidade morta
Clama por liberdade de expressão
Nos grafites que gritam alto
E nessa dança louca
De sentimentos alucinados
Acelero, corro
Mato e morro
Isso tudo me faz bem
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