quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Amada

Foto: Alexandre Neutzling

Amada
Adoro quando tu disparas
Tuas armas de convencimento
Todas
Na minha direção
Eu vivo
Por feliz que sou e digo
Ouvindo atento e refletindo
O jogo de palavras doces
Que verte pela tua contramão

Amada
Nunca pense em tom de despedida
Em choro e velhas recaídas
Espere um pouco
Atente a outros perigos
Eu morro
A cada esquina
A cada fim de encontro, desligo
E me refaço num segundo
Quando quero estar contigo.

Um comentário:

  1. A sua poesia, e não só esta mas a maioria das que li nestas páginas, despertam uma corda sensível na leitora que nada espera, mas tudo encontra.
    Parabéns pelo fantástico trabalho!

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