Foto: Juliana Charnaud |
Sob um teto de vidro
E reflexos inteiros
Vivem beijos proibidos
E abraços verdadeiros
Doces palavras no ouvido
Instigam o imaginário derradeiro
E os mesmos sonhos esquecidos
Voltam como se fossem primeiros
A saudade lembra a morte
Não chega pra quem tem sorte
Derrama em quem tem sede
Mata o desejo entre quatro paredes
Desafia a vida sofrida e sem cortes
E despeja melancolia na rede.
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