quarta-feira, 25 de abril de 2012

Soneto à saudade

Foto: Juliana Charnaud


Sob um teto de vidro
E reflexos inteiros
Vivem beijos proibidos
E abraços verdadeiros

Doces palavras no ouvido
Instigam o imaginário derradeiro
E os mesmos sonhos esquecidos
Voltam como se fossem primeiros

A saudade lembra a morte
Não chega pra quem tem sorte
Derrama em quem tem sede

Mata o desejo entre quatro paredes
Desafia a vida sofrida e sem cortes
E despeja melancolia na rede.

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