quinta-feira, 19 de abril de 2012

A um passo



Era um abismo, um precipício
Na escuridão de uma falsa certeza
Eu andava contra o vento
Devagar, a vagar e vagar...

Sem nada pra falar e ninguém pra ouvir
Aquele silêncio estridente ecoava
E se propagava numa noite sem a lua
E sem estrelas pra contar

Eu quase não era, já não tinha
O que sabia não era de grande valia
Então parei, respirei fundo, me concentrei...

E depois de alguns instantes
Resolvi ficar!

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