Foto: Daniel Moreira |
O corpo doído
Estendido sobre a cama
A cabeça atrás de lembranças
O teto girando sem parar
Viro para um lado
Tento agora o outro
Lá fora a vida segue
Aqui dentro o tempo faz questão de não passar
O telefone calado por sorte
Não temo a morte
Talvez nem mesmo a vida
Enquanto as feridas começam a cicatrizar
Não como
Não durmo
Não vejo
Não quero
Não leio
Não gosto
Não respiro assim
Preciso de pelo menos um sim
Um sim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário