domingo, 29 de julho de 2012

O balão



Chovia a noite passada
Alcoolizado por conta de um vinho
Na verdade
Eram duas garrafas
Eu sonhei...

Sonhei com um balão
Que havia perdido o seu dono
E perambulava pela rua
Sem rumo
E sem ninguém
O vento fazia variar constantemente
O seu movimento
E apesar de parecer cheio
Estava vazio de certezas
Perdido ao acaso do seu próprio sentimento

Hipnotizado por aquela cena
Eu acordei com o travesseiro molhado
As lágrimas ainda sentiam a necessidade de se manifestar
O vazio do balão
Virou realidade dentro do meu peito. 

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