Quando é chuva eu olho para o céu
Quase que em transe
Pensando no longe
E no que está por vir
O cântico dos pardais
Recital da vida que renasce
Regado pelas gotas que fortalecem
Formando poças e algo mais
O teu sorriso distante
Parece morar num futuro
E aquele beijo no escuro
Com o som da chuva do instante
Vai chegar
Quando é chuva eu olho para frente
Sofrendo de nostalgia
Ao prever aqueles dias
Que nem o tempo será capaz de apagar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário