domingo, 8 de julho de 2012

O mesmo céu

Foto: Paola Brum

Teu silêncio repercute
A cada segundo
Dentro de mim
Nenhum sinal de ti
Não há nada a fazer
Por quê?
Os dias de chuva te perderam
E o sol voltou a brilhar por aqui
Aquela música não me sai da cabeça
Talvez nenhum de nós esqueça
Talvez...
O inverno e meu inferno astral
Assumiram de vez o seu papel
E o mesmo céu
De cinza estanho
Voltou ao seu azul natural
Nenhuma inspiração recorrente
Apenas essa dor instigante
Percorre minha corrente sanguínea
Enquanto respiro
E só.

Nenhum comentário:

Postar um comentário