De tanto cruzar a esquina
A toa como um cão sarnento
Não é que encontrei o vento
Avesso àquela menina
Talvez seja a minha sina
Um pouco de sofrimento
Jogado mudo ao relento
Pra depois voltar por cima
Um sopro quase em silêncio
Um corpo todo em evidência
Um segundo pra chegar à lua
No outro lado da rua
Um desvestido ar de clemência
E a cara da beleza nua.
Olá, Daniel!
ResponderExcluirVocê "construiu" um belo poema sobre uma foto mundialmente conhecida.
Abraços.
Maria Emília
Oi Maria, na verdade eu escrevi o poema e quando terminei lembrei da Marilyn e fui buscar a imagem! Obrigado pela visita e pelo comentário! Um abraço, Daniel
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