quinta-feira, 19 de abril de 2012

Opostos a postos

arte: Janete Flores


Um minuto para o dilúvio
Raios e trovões em êxtase
O vento e o inevitável
Balançam as cortinas do absurdo

Silêncio mudo

Realidades opostas
Sobre cama que queima
Sonham dois corpos que bailam
Sem ensaiar seu jogo de cena

Nenhum problema

Corações pulsantes
De duas almas errantes
Que não temem represália
Nem mesmo o esquecimento

Que chega depois do próximo instante.

Um comentário:

  1. Muito bonito o poema! Já estou seguindo teu blog e deixo um convite:

    www.lirismoflordapele.blogspot.com

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