Foto: Ana Klug |
Um poema nasce num dia de chuva
E absorve a curva
Da disparidade das percepções
Toca bem no fundo
Quando se faz palavra bem dita
Benditos aqueles
Que se deixam levar pela poesia
O poema lava a cara
E sai cedo
Escorre pelos telhados envelhecidos
Tem o seu forte no amor incondicional
Acredita nas verdades que provém da alma
E nas vontades que a carne tem
Esse poema fala como alguém que conheço
Por vezes deságua num desabafo
Por outras
Esconde o jogo
Com quem tenta compreendê-lo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário